A exemplo de outros setores da sociedade, as mulheres vêm quebrando tabús, buscando seu espaço na arte do graffiti. Emprestam sua sensibilidade a um segmento até então dominado pelos homens. Elas estão ganhando cada vez mais espaço no meio urbano e mostrando a força da mulher, destacando-se com sua criatividade e feminilidade.
Tivemos a oportunidade de conversar com a grafiteira da região do ABC, Gabi Oliveira, conhecida como Gabi Japa, que nos contou um pouco sobre o seu trabalho. Ela acredita que, quando a mulher é a artista, ela sente a necessidade de expressar e mostrar tudo o que vive, também nos contou como conheceu o grafite, como é o seu processo de criação, o seu estilo de arte e citou suas principais influências na arte.
Como mulheres referências no graffiti, podemos citar a carioca Panmela Castro, que já esteve listada entre as 150 mulheres mais importantes do mundo, e tem uma característica forte em suas obras por denunciar a violência contra a mulher. Também podemos destacar a artista Magrela, que faz seus personagens expressando sempre as suas angústias, dúvidas ou alegrias, Magrela acredita que a rua é uma válvula de escape, onde acima de tudo é preciso expor todas as suas emoções. A Minhau, companheira do graffiteiro Chivtz, sai colorindo a cidade com seus gatinhos e Nina Pandolfo, faz desenhos bem fofos e delicados.
Algumas mulheres no graffiti possuem os traços mais firmes, outras mais delicadas, mas suas visões reafirmam as cobranças de igualdade de gêneros, luta feminista e fazem do muro uma grande tela a céu aberto. Um olhar feminino sob o cotidiano das grandes metrópoles.
Confira a entrevista com a Gabi Oliveira:
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