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    sábado, 22 de novembro de 2014

    Da mídia ao desconhecido

    Da mídia ao desconhecido


     Pensamentos e comportamentos que ultrapassam os limites. São garotos e garotas rebeldes, usam jaqueta de couro, cabelo diferente e ouvem Rock’n’Roll. É uma juventude que inicia grandes movimentos de quebras de estereótipos e oposições relativamente diretas. A grande exteriorização inicia-se entre as décadas de 50 e 60. Jovens com os mesmos ideais, que lutam, gritam e se expressam, com a intenção de fugir totalmente das velhas tradições e conformidade que na sociedade existia. 

     O aparecimento da mídia na sociedade teve grande influência ao descobrimentos destes jovens. Rádio, cinema e televisão, permitiam a praticidade e facilidade de passar informações e expandir a comunicação. Enfatizando a publicidade e um certo modelo de vida padronizado. 
    Esse avanço tecnológico e contemporâneo teve um notável domínio ao surgimento da Cultura de massa. Nascia um novo mundo, onde vender e comprar, fama e sucesso eram o foco de tudo. Até mesmo o cinema, a arte, a poesia, a música e a televisão, eram considerados mercadorias. Na verdade era isso que a mídia publicitária induzia, sempre de forma encoberta, com o objetivo de ganhar cada dia mais consumidores e mais consumidores. 
    Então vem o grande questionamento: Porque seguir modas? Porque aceitar aquilo que a mídia impõem o correto? Porque todo mundo é igual a todo mundo? Porque consumir de forma irracional? 
    Nos anos de 1970, a contracultura foi o auge. Grupos de jovens (escritores, músicos, jornalistas, artistas) pensavam complemente o oposto daquilo que estava na ‘’boca do povo’’, daquele senso comum, dos rótulos generalizados, do clichê e do padrão que todos seguiam. O diferente se torna essencial. 
    Uma visão distinta do mundo. Atitudes e pensamentos que fugiam totalmente do conhecido. Uma cena ‘’Underground’’ nasce. Pelo qual o desconhecido é a característica principal. Não seguir moda. Não padronizar nada. Não dar ouvidos as opiniões alheias. Lutar por causas subjetivas e Ter um modo de vida bem diferenciado.
    Entende-se que essa passagem dos grupos rebeldes à contracultura, a liberdade de se expressar, gerou o movimento Underground. Músicas desconhecidas, bandas independentes (hippie, rock, punk, grunge, metal). As artes plásticas. As histórias em quadrinhos, conhecidos como ‘’Comix Underground’’. A literatura. O pensamento incomum. O anti-modismo. E até mesmo o contato com o urbano. São características que marcam o ápice para o surgimento de uma cultura desconhecida. Fora de todos os padrões sociais. 


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    Cibercultura e a Body Art

      

    O termo Cibercultura trata-se basicamente de uma forma sociocultural que advém de uma relação de trocas entre a sociedade, a cultura e as novas tecnologias de base micro-eletrônicas surgidas na década de 70, graças à convergência das telecomunicações com a informática. 

    No final da década de 80, o computador passa a ser mais acessível, devido a seu barateamento, para a população. Com isso a internet se popularizou, ela passa a ser muito forte nos quesitos da comunicação, informação e interação.   

    As relações entre o pessoal que curte as diversas formas de modificações corporais (tatuagens, piercings, escarificações, bifurcações, enxertos), foram muito facilitadas com o advento da Cibercultura. Através dela, é possível organizar de forma mais simples encontros, passeios, atividades em geral, entre essa galera.

    Atualmente, é comum possuir um smartphone, graças a esta tecnologia possuímos fácil acesso internet. Ou seja, notícias, redes sociais, sites de entretenimento. Com isso a disseminação de informação aumenta cada vez mais, consequentemente o número de pessoas que possuem acesso às outras culturas cresce, eliminando estereótipos e promovendo debates a cerca dos tabus da modificação corporal com relação à sociedade.

    Com o uso das redes sociais, as modificações no corpo humano vêm atingindo todas as camadas do mundo, sem distinção. Fazendo com que a discriminação diminua e fazendo com que ela seja reconhecida novamente como uma arte corporal independente de religião e crenças.  

    Em favor ao surgimento das redes sociais, a quebra do tabu de alteração dos padrões corporais vem tendo um processo de contínua discussão, porém com uma maior interatividade e reciprocidade. Fazendo com que a discriminação diminua pouco a pouco até que o preconceito se torne obsoleto.

     
     

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