Da mídia ao desconhecido
Pensamentos e comportamentos que ultrapassam os limites. São garotos e garotas rebeldes, usam jaqueta de couro, cabelo diferente e ouvem Rock’n’Roll. É uma juventude que inicia grandes movimentos de quebras de estereótipos e oposições relativamente diretas. A grande exteriorização inicia-se entre as décadas de 50 e 60. Jovens com os mesmos ideais, que lutam, gritam e se expressam, com a intenção de fugir totalmente das velhas tradições e conformidade que na sociedade existia.
O aparecimento da mídia na sociedade teve grande influência ao descobrimentos destes jovens. Rádio, cinema e televisão, permitiam a praticidade e facilidade de passar informações e expandir a comunicação. Enfatizando a publicidade e um certo modelo de vida padronizado.

Então vem o grande questionamento: Porque seguir modas? Porque aceitar aquilo que a mídia impõem o correto? Porque todo mundo é igual a todo mundo? Porque consumir de forma irracional?
Nos anos de 1970, a contracultura foi o auge. Grupos de jovens (escritores, músicos, jornalistas, artistas) pensavam complemente o oposto daquilo que estava na ‘’boca do povo’’, daquele senso comum, dos rótulos generalizados, do clichê e do padrão que todos seguiam. O diferente se torna essencial.

Entende-se que essa passagem dos grupos rebeldes à contracultura, a liberdade de se expressar, gerou o movimento Underground. Músicas desconhecidas, bandas independentes (hippie, rock, punk, grunge, metal). As artes plásticas. As histórias em quadrinhos, conhecidos como ‘’Comix Underground’’. A literatura. O pensamento incomum. O anti-modismo. E até mesmo o contato com o urbano. São características que marcam o ápice para o surgimento de uma cultura desconhecida. Fora de todos os padrões sociais.
0 comentários: